Texto por: Bruno Felipe (@blunocomr)
Se em algumas outras categorias ainda há dúvidas sobre os vencedores, nas categorias de atuações coadjuvantes, as incertezas são menores, quase inexistentes. Em Melhor Atriz Coadjuvante, o furacão Karla Sofía Gascón, que derrubou quase todas as chances de Emilia Pérez levar os principais prêmios, não deve ser capaz de impedir sua companheira de cena de sair vitoriosa. Zoe Saldaña venceu basicamente em todas as outras premiações, começando pelo Globo de Ouro, primeira premiação da temporada, e terminando no SAG Awards, última premiação antes do Oscar.
Todas as polêmicas envolvendo o filme francês, que conta uma história espanhola, parecem ter passado sem respingar nada em Zoe, que deve vencer numa categoria em que concorre com Ariana Grande (por Wicked), Felicity Jones (por O Brutalista), Isabella Rossellini (por Conclave) e Monica Barbaro (por Um Completo Desconhecido). Pode-se dizer, até, que essa é a ordem de preferência da Academia nesta categoria. Quem pode surpreender? Ariana Grande, mas é improvável. O Oscar deve ir mesmo para Saldaña, em um filme no qual ela teve mais tempo de tela do que a suposta protagonista.
Seguindo o mesmo caminho de Zoe Saldaña e acumulando vários prêmios, Kieran Culkin é favorito em Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação na comédia dramática A Verdadeira Dor. Há algumas semanas, poderíamos dizer que sua vitória era algo quase certo. Entretanto, o fenômeno Anora pode ajudar Yura Borisov na disputa. Além de Yura Borisov, estão na disputando com Culkin: Edward Norton (Um Completo Desconhecido), Guy Pearce (O Brutalista) e Jeremy Strong (A Aprendiz).
Os vencedores serão conhecidos no próximo dia 2 de março, domingo de carnaval, a partir das 21h. No Brasil, a cerimônia do Oscar, apresentada por Conan O’Brien, terá transmissão na Globo e no TNT, além do serviço de streaming MAX.
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