O anúncio do adiamento de Vingadores: Doomsday para dezembro de 2026 deixou claro que a Marvel Studios está tentando salvar o MCU a qualquer custo. A decisão veio acompanhada de uma mudança estratégica profunda: menos filmes, menos séries e foco total nos grandes heróis.
Esse novo posicionamento reflete a filosofia imposta por Bob Iger, CEO da Disney, desde seu retorno à liderança da empresa. Segundo Iger, a quantidade de conteúdo lançada nos últimos anos diluiu a força da marca. Para ele, o público não está cansado de super-heróis, mas sim de produções fracas e apressadas.
Nova fase, novos atrasos
O impacto da mudança já é visível: além de Doomsday, o aguardado Guerras Secretas também foi adiado e agora chega apenas em dezembro de 2027. A justificativa é simples: mais tempo para planejamento, produção e criação de expectativa.
Essa reestruturação vem sendo implementada desde 2023, mas os efeitos só começaram a aparecer agora. Diversas produções já estavam em desenvolvimento e precisavam ser “desovadas”, mesmo sem estarem 100% prontas. Isso causou prejuízos tanto criativos quanto comerciais.
Produções problemáticas e crise de identidade
Títulos como As Marvels e Capitão América: Admirável Mundo Novo, e séries como Coração de Ferro, Echo, Demolidor e What If sofreram com regravações, cortes de episódios ou cancelamentos. O resultado? Insatisfação geral entre criadores, executivos e, principalmente, o público.
A bilheteria de vários desses projetos ficou bem abaixo do esperado. A crítica foi dura, e a confiança no estúdio sofreu um baque considerável. Era evidente que o MCU precisava de uma guinada.
Thunderbolts e o início da “nova Marvel”
Segundo Iger, Thunderbolts foi o primeiro produto da “nova Marvel”. Mesmo com boas críticas, o filme dificilmente ultrapassará US$ 400 milhões — um número mediano para um estúdio que já bateu recordes. Como resposta à recepção morna, a Marvel rebatizou o longa como Novos Vingadores — numa tentativa de atrair a nostalgia e centralizar o foco novamente no grupo mais popular da franquia.
O retorno dos pesos pesados
Durante a D23 Brasil, Kevin Feige afirmou: “Agora temos novas aventuras para os Vingadores”. E é aí que entra o grande trunfo: o retorno de Robert Downey Jr. como Tony Stark, em um plano ousado que promete unir o Quarteto Fantástico, os X-Men e outras figuras importantes do multiverso.
Feige quer recriar o impacto da Saga do Infinito, mas com novos ingredientes. O desafio, no entanto, é imenso: reconquistar o público após anos de excesso, decisões apressadas e promessas não cumpridas.
Ainda há tempo para se reconectar com os fãs?
A Marvel parece finalmente entender que menos pode ser mais. A aposta agora é em construir uma narrativa sólida, com tempo e cuidado. O caminho é promissor, mas ainda incerto. Tudo dependerá do impacto dos próximos filmes e da capacidade do estúdio de resgatar a emoção que um dia fez o público vibrar com cada nova fase do MCU.
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