Uma nova era para o Homem de Aço: carisma, esperança e equilíbrio
O Superman está de volta às telonas com um filme que promete redefinir o herói para uma nova geração. Com direção de James Gunn e uma abordagem mais leve e otimista, o longa tem sido amplamente elogiado por público e crítica. A maioria concorda que o tom do filme representa um acerto. Por outro lado, fãs mais fiéis ao antigo universo de Zack Snyder ainda preferem a versão sombria do personagem. A seguir, você confere nossa crítica completa, sobre o novo capítulo do Homem de Aço nos cinemas.
[Atenção! A crítica de Superman contém SPOILERS do filme]
Um Superman mais leve e otimista
A nova versão do Superman (David Corenswet) apresenta uma abordagem bem mais leve e esperançosa do que a interpretada anteriormente por Henry Cavill. Desde suas primeiras aparições, o herói demonstra empatia e otimismo. Ele se preocupa igualmente com todas as formas de vida — desde humanos até animais — e jamais faz distinções entre quem merece ou não ser salvo.
Além disso, suas falas são sempre inspiradoras, revelando uma visão de mundo positiva e altruísta. Corenswet brilha ao mostrar as diferenças entre Clark Kent e Superman, alternando com naturalidade entre o jornalista tímido e o herói imponente. Em certos momentos, parece até que estamos diante de dois personagens diferentes. Inclusive, o clássico “disfarce” com óculos, que é canônico nos quadrinhos, é finalmente explicado de forma criativa e plausível dentro do universo do filme.
O melhor Lex Luthor já visto no cinema

Lex Luthor (Nicholas Hoult) é, sem dúvida, um dos grandes destaques do filme. Esta versão representa a mais séria, sombria e fiel adaptação do personagem nos cinemas até agora. Mais do que um vilão, Luthor funciona como o grande articulador dos eventos do filme. Cada momento da trama, desde o início, é influenciado por seus planos.
Dessa forma, a inteligência do personagem se destaca naturalmente. Ele é meticuloso, manipulador e movido por ideias que desafiam diretamente os valores do Superman. Por causa disso, sua presença gera tensão constante. Aliás, sua complexidade lembra bastante o Loki (Tom Hiddleston) no universo Marvel, com uma mistura de carisma e ameaça que funciona muito bem em tela. Se a DC seguir essa linha, há espaço para que esse Lex Luthor se torne um vilão icônico do novo DCU.
Elenco secundário que faz a diferença

A famosa “Gangue da Justiça” surge com equilíbrio e impacto. Cada integrante aparece no momento certo e com função narrativa clara. Em nenhum momento o filme parece inchado ou bagunçado. Entre os coadjuvantes, quem mais chama atenção é Guy Gardner (Nathan Fillion), que interpreta o Lanterna Verde com toda a arrogância e prepotência características do personagem — mas de um jeito divertido e até carismático.
Além disso, o elenco do Planeta Diário ganha protagonismo inusitado. Personagens como Perry White (Wendell Pierce) e Jimmy Olsen (Skyler Gisondo) não estão ali apenas para preencher cenas. Eles contribuem ativamente para o desenvolvimento da trama, ajudando a aprofundar o lado humano do Superman e reforçando o impacto das decisões de Clark e Lois.
Segundo ato criticado por alguns, mas funcional
Alguns críticos alegaram que o segundo ato do filme é lento e um pouco estendido. No entanto, essa impressão não se confirma ao analisar o conjunto da obra. Na verdade, esse trecho representa uma consequência direta dos atos de Lex Luthor e é essencial para a construção da virada final. O filme não para — ele se aprofunda. O que muitos consideram “enrolação”, na prática, é a preparação da trama para o clímax.
Portanto, esse momento de transição não só é justificável como necessário. A história se desenrola de maneira coerente e continua prendendo a atenção do público.
Subtramas sociais bem inseridas
Mesmo com foco na ação e nos personagens, o filme insere com sutileza temas sociais contemporâneos. Políticas de imigração, desigualdade e outras questões surgem como subtramas que enriquecem o universo da história. Esses elementos não são o centro da narrativa, mas contribuem para criar uma ambientação mais realista e próxima da vida cotidiana. Esse equilíbrio evita que o filme pareça panfletário, mantendo o foco nos personagens enquanto dialoga com o mundo real.
Uma renovação digna para o maior herói da DC
O novo filme do Superman representa o retorno de um símbolo de esperança. Com uma trama bem construída, personagens marcantes e um tom que valoriza o otimismo, a produção mostra que é possível atualizar o herói sem perder sua essência.
James Gunn entrega um filme que respeita o legado do personagem, mas também oferece algo novo para o público. O resultado é um Superman inspirador, humano e atual — exatamente como ele deve ser.
Nota:
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