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Herdeiros de Joe Shuster tentam barrar lançamento internacional de “Superman”

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Herdeiros de Joe Shuster tentam barrar lançamento internacional de “Superman”

A Warner Bros. Discovery (WBD) enfrenta uma nova batalha judicial envolvendo os direitos do personagem Superman. Herdeiros de Joe Shuster, co-criador do icônico herói, entraram com um processo em um tribunal federal de Nova York questionando a validade dos direitos internacionais da empresa sobre o personagem. Como resultado, a ação pode afetar diretamente a distribuição global do novo filme “Superman”, previsto para julho de 2025.

Entenda a disputa

De acordo com os herdeiros de Shuster, a Warner Bros. Discovery teria perdido os direitos internacionais de Superman há anos. No entanto, a empresa continuou explorando a marca sem autorização ou compensar financeiramente a família do artista. Além disso, o processo reivindica parte dos lucros obtidos em filmes como “Liga da Justiça de Zack Snyder”, “Adão Negro” e “Shazam!”, em mercados como Reino Unido, Canadá e Austrália.

Resposta da Warner Bros. Discovery

A empresa negou as acusações e afirmou que vai se defender com firmeza. “Discordamos fundamentalmente do mérito do processo e vamos defender nossos direitos com vigor”, declarou a WBD em comunicado oficial.

O novo filme do Superman é uma das principais apostas do estúdio para o próximo ano e marcará o início do reboot do Universo DC, sob a liderança de James Gunn e Peter Safran. Dessa forma, caso a ação prospere, a distribuição internacional do longa pode ser impactada, prejudicando o lançamento nos cinemas fora dos Estados Unidos.

Legislação britânica e direitos autorais

O processo se baseia na lei de direitos autorais do Reino Unido, que permite a rescisão automática de cessões de copyright 25 anos após a morte do autor. Como Joe Shuster faleceu em 1992, sua família argumenta que os direitos retornaram automaticamente para os herdeiros em 2017.

Além disso, outro ponto levantado é que a irmã de Shuster, que assinou um acordo com a DC Comics em 1992 para receber US$ 25 mil anuais, pode não ter tido autoridade legal para abrir mão do direito de contestar a propriedade intelectual. O tribunal considerou a questão “complexa” e ainda não tomou uma decisão definitiva.

Caso a justiça dê razão aos herdeiros, o impacto pode ir além dos cinemas, afetando também séries, games e até mesmo a publicação dos quadrinhos do Superman em diversos países. Por essa razão, o advogado Marc Toberoff, especialista em disputas de direitos autorais, está à frente do caso e busca impedir que a Warner Bros. continue utilizando a imagem do herói sem permissão nos territórios disputados.

Portanto, a decisão final da Justiça pode redefinir o futuro do Superman fora dos Estados Unidos. Seguimos acompanhando os desdobramentos desse caso.

Fonte: Variety

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